A diretoria do SINDSJUS vem a público repudiar os atos de terrorismo que merecem a repulsa de todos, praticados por alguns dos membros do grupo que planeja tomar de assalto o sindicato, seu patrimônio e direitos da categoria para usá-los como moeda de troca em benefício próprio, cujos atos têm como objetivo prejudicar o funcionamento da entidade sindical e minar sua credibilidade e importância perante os servidores do Judiciário e a sociedade em geral, de modo irresponsável e inconsequente, sem se importarem com os graves prejuízos causados a todos.
Os fatos se tornam mais graves quando se verifica que tais atos são fruto de interesses mesquinhos de uma minoria que não se conforma com o resultado das eleições, que apenas espelhou a vontade maciça dos servidores do Poder Judiciário do Estado do Piauí, mancomunada com uma outra minoria com interesses escusos e inconfessáveis.
O grupelho vem alardeando de forma irresponsável e inconsequente que irá dar posse, à força, a um comitê instituído em decisão judicial, desconsiderando que tal iniciativa é impossível de ocorrer, em virtude da própria decisão proferida pela Egrégia 2ª Câmara Cível, que deixou clara a necessidade de conclusão do julgamento para um eventual cumprimento, portanto, ainda pendente de recurso.
Chegam ao cúmulo de marcar data de posse e convocar os servidores para o ato, sabidamente impossível de ocorrer, tendo como intuito apenas criar o caos e impedir o regular funcionamento do Sindicato, sem se importar com os danos que causam.
Difícil de acreditar que pessoas que manifestam interesse em gerir o SINDSJUS-PI, inclusive se candidatando e/ou pretendendo se candidatar a cargos na diretoria, possam agir de modo contrário aos próprios interesses do sindicato, de seus filiados e do conjunto dos servidores do Judiciário piauiense, afrontando a lei e a ordem.
Lamentavelmente não é a primeira vez que o grupo tenta tomar à força a gestão do SINDSJUS-PI, pois nos dias 12 e 13 de dezembro do ano passado fizeram a mesma investida, aproveitando-se da ausência de membros da diretoria que estavam trabalhando em favor da classe, acompanhando projetos na ALEPI de interesse da categoria, chegando a intimidar funcionárias, exigindo a entrega das chaves da sede, especialmente a chave da tesouraria, não obtendo êxito em razão da ação firme e corajosa da funcionária que as detinham, que resistiu, e de um dos assessores jurídicos, bem como de um filiado do sindicato, que saíram em defesa da funcionária e da entidade.
Diante desses lamentáveis fatos e considerando que, nos últimos dias, um sem-número de servidores têm manifestado solidariedade e apoio ao SINDSJUS e a sua diretoria, dizendo estarem “apreensivose preocupados com a possibilidade de nova tentativa de invasão do SINDSJUS e do grupo vir a assumir o comando do sindicato”, sabedores dos gravíssimos prejuízos a todos os servidores da Justiça Piauiense, o SINDSJUS esclarece:
1. É falsa a afirmação de que “adecisão é irrecorrível e que com a disponibilização do acordão o comitê já pode tomar posse e assumir o sindicato imediatamente.” Na verdade, a referida decisão proferida não tem efeitos imediatos, ainda pendentes de recursos.
2. Também é fantasiosa assertiva de que “a diretoria desistiu de recorrer da decisão e que já abandou o sindicato.” A Diretoria do SINDSJUS não abandou o sindicato e nem a categoria; pelo contrário, continua à frente da entidade sindical e na luta incansável em prol dos interesses da categoria, e que JAMAIS ABANDONARIA A NAU EM ALTO MAR, como fizeram vários dos membros que hoje tentam tomar de assalto o SINDSJUS, quando de suas passagens por esta entidade sindical.
4. Assim sendo, as assessorias jurídicas do SINDSJUS protocolaram, no prazo legal, o recurso cabível para o momento (Embargos de Declaração) visando a reforma da decisão vergastada, demonstrando que o pleito eleitoral se deu de forma hígida.
5. A diretoria do SINDSJUS, composta por homens e mulheres de bem, de reputações ilibadas, que estão no comando do sindicato porque foram legitimamente eleitos pela maioria de seus filiados, em eleições limpas, transparente e democrática, REAFIRMAM o COMPROMISSO de continuar a luta na defesa intransigente dos direitos e legítimos interesses da categoria à qual representa, e nesse caso em específico:
a) Defender o SINDSJUS e seu patrimônio moral e financeiro e os direitos da categoria, especialmente contra essa absurda tentativa de invasão, adotando, para esses fins, todas as medidas permitidas em direito, impedindo que interesses escusos possam prevalecer em detrimento dos legítimos interesses dos servidores;
b) Continuar a luta visando garantir o direito constitucional da categoria dos servidores do Judiciário piauiense de ter seu sindicato administrado e de ser representada por servidores escolhidos pela própria categoria, dentre os filiados de seu ente sindical, por meio de eleição direta, livre, transparente e democrática, como aconteceu nas eleições de 2020 e nas demais eleições do SINDSJUS.